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http://www.cidmay.com/ebooks.php LIBERTA-TE
Já te chamaram de "minha alma"? admiraram-te pelo que és, formosa? não - pediram-te sempre mais calma e que não ficasses tão ansiosa!
Já te olharam de frente? sim - e te viraram as costas... leram sem exatidão a tua mente, e não sabem do que gostas ou não gostas.
Se tentas te levantar, riem ao te derrubar; se estás alegre, não te permitem sorrir; quando investes em falar ou pensar, dizem que o teu dever é ouvir...
Será tão difícil compreender-te? afinal, és humana, pensas e amas... porque tens então que submeter-te a todo este mar de lamas?
Trace a tua liberdade partindo as correntes, derruba os muros que a eles te prende; usa a tua coragem e verás contente, que o mundo também é teu e não só deles depende!
Obs.: Este poema foi inspirado no original da minha filha Ivanise de O. Soares, anos antes de partir desta vida.
Cida Maia Oliveira
Enviado por Cida Maia Oliveira em 17/08/2009
Alterado em 06/09/2009
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