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ENQUANTO
Enquanto...
não quisermos tornar o outro feliz, certamente ainda não o teremos amado;
...não nos ausentarmos por algum tempo, ninguém nos considerará uma pessoa especial;
...não transformarmos as mentiras em verdades, o ilusório em realidade, não teremos paz;
...não olharmos para frente com otimismo, sepultando os erros do passado, não encontraremos a luz dentro de nós;
...não fizermos da oração um canal divino, não favoreceremos a assimilação das bênçãos dos céus;
...desprezarmos as carícias das crianças, não afagarmos os cabelos brancos dos idosos e não dominarmos a nossa vontade e lutarmos para o bem, não poderemos ser felizes;
...e, enquanto não nos extasiarmos ante a beleza da flor, do canto dos pássaros e do tilintar da chuva, jamais compreenderemos os poetas!
Poema também publicado em pps, de minha autoria, neste site e formatado em segunda versão por Carlos Aar Oliveira e em áudio deste narrador a quem agradeço.
Cida Maia Oliveira
Enviado por Cida Maia Oliveira em 15/12/2009
Alterado em 03/01/2010
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