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BRISAS POÉTICAS
Quando a poesia abraça o vento,
areja-se a alma à mercê
da vida marulhante
que em todos os instantes
deixa lamúrias no ser.
Ante a brisa que passa,
o versejar dilui-se
no perfume das flores
energizando caminhos,
fazendo-nos alheios
aos tristes sussurros
das sendas ondulantes
que insistem em ficar...
Abraçando o vento, Cerramos num poema,
os ouvidos à ambição e nos afastamos dos áridos caminhos. Quando o dizer poético abraça o vento, Areja-se a alma, caminha-se com os sonhos, Nutre-se as lembranças Espalha-se esperanças na imensidão. E, todos os versos escondidos, Viajarão para adentrarem Com calma, nas entranhas Das mais obscuras almas!
Cida Maia Oliveira
Enviado por Cida Maia Oliveira em 08/02/2012
Alterado em 18/10/2014
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