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Se observarmos as criações humanas fomentadas por seus talentos inatos inseridos em diversos setores da vida, veremos invejáveis obras dignas de aplausos.
Desde épocas remotas, salientaram-se e se eternizaram grandes feitos na arte, ciência, tecnologia, tais como um Albert Sabin na criação da vacina contra a poliomelite; nos dias atuais, um Nathan Sawaya na escultura; um Fred Mafra na arte visual enfocando a volumetria dos polígonos; um Frank Grom traçando furos nas cascas de ovos produzindo arte admirável e reconhecida mundialmente; um Leandro Erlich e sua coleção de nuvens expostas em caixas transparentes, etc...
Ainda podemos mencionar a estrutura da molécula que abriga os códigos para a fabricação de todas as proteínas do nosso organismo, determinando todas as características genéticas dos indivíduos - o DNA - descoberta conjuntamente por pesquisadores norte-americanos.
Cansaríamos de enumerar outros talentos e capacidades intelectuais, tanto de brasileiros como de estrangeiros, sempre nos surpreendendo, tocando nosso coração e nos levando a questionamentos quase sempre e secretamente inexplicáveis de modo geral.
Diante de todos estes exemplos, surgem indagações à respeito da inteligência tão diferenciada entre os seres humanos, bem desenvolvida nuns e tão empobrecida noutros.
Dá-nos a impressão de que estas criaturas mais talentosas já teriam preexistido, pois uma só existência seria insuficiente para tantas aquisições, intuições e força de vontade incansáveis, para insistir em busca do verdadeiro e benéfico para a humanidade.
Sem querer interferir nas crenças de cada um, pode-se presumir que tudo obedece à determinadas leis. Todas as da natureza foram consideradas leis divinas, pois que Deus é o autor de tudo. É evidente que pessoas mais sábias estudam as leis da matéria e o homem de bem estuda e pratica as da alma, o que hoje seria extremamente difícil!
Mesmo havendo muitos talentosos descritos acima, o ser humano ainda permanece na infância do desenvolvimento e talento morais e espirituais, especialmente no que tange aos seres humanos considerados em si mesmos e nas suas relações com Deus e com seus semelhantes.
Como é difícil conviver, amar, perdoar, compartilhar e se despir do egoísmo, da injustiça e contribuir para uma vida mais feliz!
Para refletir, e, não simplesmente influenciar a mente de alguém, pode-se presumir que se numa só existência tudo devesse ficar consumado, qual seria a sorte de tantos milhões de seres que morrem todos os dias no embrutecimento da selvageria, ou nas trevas da ignorância, sem se instruírem?
Certamente, todas as coisas têm seu tempo, conforme o livre arbítrio de cada um e as experiências acumuladas dia a dia, os acertos e erros, para se chegar à evolução individual.
Os talentos e desenvolvimentos morais, espirituais e materiais vêm a seu tempo. Se compararmos, a verdade e a sabedoria se assemelha à luz: o homem precisa habituar-se a ela pouco a pouco para visualizar com mais clareza o que está a sua volta.
Estudar, pesquisar mais, sem preconceitos religiosos seria um caminho para entender as leis divinas sem o sabor de nossas paixões, que mascaram o sentido de uma lei pautada na caridade e no amor.