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IRMÃOS DAS GALÁXIASNum estalo de mil cores, em sonhos, vislumbrei fortíssimo clarão!Percebi inúmeros irmãos me fitando tensos, mas sorridentes.Suas faces volumosas, estranhas, olhares doces, mas suplicantes, tocaram o meu ser perplexo, movendo o meu âmago!Perguntei-me: Quem são? De qual mundo procederam? De quais galáxias se deportaram?Não creio que se cobriram de máscaras e fantasias, pois decerto, em algum lugar nasceram. Pareciam que queriam me dizer algo e assim o fizeram.Com seus grandes olhos reluzentes, mãos cruzadas, gestos referentes, se pronunciaram a seus modos unânimes:
AMEM-SE! NÃO VENHAM A PERECER!
(Obs.: poema transformado em conto pela autora)
Cida Maia Oliveira
Enviado por Cida Maia Oliveira em 26/02/2015
Alterado em 03/03/2015
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