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ALMA ADORMECIDA Luzes apagadas da alma Onde as trevas se adensam, Onde a intolerância impera E ante as agressões condenam! Alma adormecida, sonolenta frente às farpas da cólera, Sem os algodões da brandura, Do amor e da paz suplicante! Alma desapegada, inconsciente Envolta nos turbilhões da vida Jaz inerte, em esquecimento, Cultiva nos cantos os lamentos! Dormente, não vê as lágrimas, Carece de compaixão e ternura Rígida perante as torturas, Sem doar um doce e meigo olhar! Deixa que o Mestre se revele por tuas palavras e por tuas mãos... Acorda! Alimenta a divina presença Pelos teus passos e sem licença... Alma adormecida, esqueça-te agora, Vem até o teu irmão para servir, Amparando as humanas dores por todo recanto onde tu fores!
Cida Maia Oliveira
Enviado por Cida Maia Oliveira em 31/05/2015
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